agosto 29, 2024

O TEMPO


✦ 𝗩𝗶𝘃𝗲 𝗦𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲 𝗣𝗿𝗼𝗳𝘂𝗻𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 ✦
O tempo passou e consequentemente eu mudei. Coisas que antes eram importantes para mim, hoje tornaram-se banais. Às vezes não sei se mudei para melhor ou para pior, mas mudei porque foi necessário. O resultado dessa mudança é simples, vou continuar mas melhorar a minha qualidade de vida. A mudança de estar vai ser bem diferente! 
A vida ensinou-me a nunca desistir. Nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir. Como tal, voltei ao local onde comecei a escrever, no blogger, onde irei a continuar a publicar e espero a vossa visita neste espaço onde tudo começou, e onde tudo irá continuar sempre profundamente.


 

agosto 26, 2024

SISMO

 


✦ 𝗩𝗶𝘃𝗲 𝗦𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲 𝗣𝗿𝗼𝗳𝘂𝗻𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 ✦
Estamos a destruir o planeta terra com ódio, violência, egoísmo, poluição, guerras infinitas, missões espaciais para descobrir, explorar, habitar e destruir outros mundos.
É o velho homem! Que nunca aprende e vive dentro de nós. Perdão meu Deus!

𝙉𝙊𝙏𝘼: O distrito de Lisboa foi abalado por um sismo pouco depois das 5h da madrugada desta segunda-feira.
De acordo com o IPMA, trata-se de um sismo de magnitude 5.3 na escala de Richter, ocorrido às 4h11, a 16 km de profundidade, com epicentro a 58 quilómetros a oeste de Sines.
Já o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (CSEM) descreve um sismo de magnitude 5.4, ocorrido às 4h11, com epicentro a uma distância de 78 km a su-sudeste de Setúbal e a 58 quilómetros a su- sudoeste de Sesimbra.

agosto 24, 2024

PROFUNDAMENTE


Escrever uma autobiografia é um exercício de reflexão de tempos e não necessariamente uma exposição em que os factos são inseridos por ordem cronológica.

Passado, presente e futuro são figuras de tempo e não o tempo em si. Esse é um simples correr de segundos, minutos e horas, que se transformam em vida, essa que é feita de vivências, que mais não servem do que ter o valor de nos ensinar que o acto de ontem se reflecte no dia de hoje e com ele iremos transformar as nossas acções de modo a que possamos conseguir melhores resultados no dia de amanhã.

O passado serve como base de reflexão, sendo nele que vamos recolher plataformas comparativas para anular erros do presente e, deste modo, tentar que no futuro as nossas acções sejam coerentes, criativas e produtivas.

Passado, presente e futuro estão numa simples palavra, Profundamente.

O que aprendi? Uma questão de facto interessante que terá de ser abordada de um modo regressivo em virtude de, enquanto continuar o meu percurso de nome vida, considerar que nele terá de existir sempre a constante de nome aprender.

Abordando o tema em questão poderei resumir toda uma existência de 55 anos de uma forma simples, aprendi com as experiências do passado a conseguir uma melhor qualidade de vida pessoal e profissional.

Duas vertentes que se ligam no dia a dia, mas que não possuem o mesmo peso na balança da vida pelo simples mas importante facto de só quando alcançamos o nosso equilíbrio interior podemos contribuir significativamente para o exercício pleno da cidadania.

Como aprendi? Será que existem normas, métodos ou modos de aprendizagem? Claro que sim, será a resposta dos profissionais da área. Não, é a minha resposta.

Como se aprende? É simples e único, aprende-se utilizando a nossa vontade que terá de ser total e livre de pressões sociais ou profissionais.

Em conclusão, aprender é um acto necessário de vida, tão importante quanto respirar ou comer, actos estes que não são reflexivos mas sim inerentes a sobreviver.

Aprender deve e tem de ser um acto sempre presente na nossa vida não necessitando de ter razões nem tão pouco a interrogação do “como”. Aprender é, simplesmente, saber utilizar os meios de informação e comunicação ao nosso dispor para assim adquirirmos os conhecimentos necessários à nossa presença consciente na sociedade.

Existe uma enorme diferença na raça humana, uns são seres humanos, esses que procuram na sua vivência a razão de existir e de sentir. Os outros que, na ânsia do pleno, se rodeiam de materialismo e posturas socialmente correctas. Esses irão morrer solitários, humanos sim, mas de nome “animais humanos”.

Viver exige a procura diária de conhecer e aprender a razão do ser, essa que, quanto mais é alvo de um estudo profundo e da sua aplicação na sociedade, mais nos vai transformando em seres mais completos, com maior e melhor riqueza interior, facultando-nos assim a possibilidade de melhor ensinar quem teima em viver na escuridão do socialmente correcto e do bem parecer. Tudo se resume ao acto de aprender em cada segundo o conhecimento necessário para viver o segundo seguinte.

Alguém disse há muito tempo que o tempo, em si mesmo, não existe. Aquilo a que chamamos de tempo é uma abstracção, algo que existe para analisar e equacionar. Vamos transportar o tempo para o nosso interior e fazer com ele as paredes que delimitam a nossa vida, construindo, deste modo, seres humanos sólidos, espirituais e que se alimentam da única seiva que irá resistir ao tempo, os sentimentos.